A Rua Coberta- José Elpidio Santana

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É conhecido o ditado popular que diz: “de economista, arquiteto e louco, todos temos um pouco”.

As construções de prédios, obras e outras edificações públicas, não raramente, são motivos para alguma crítica, positiva ou não. Aliás, o número de obras ou edifícios de utilidade pública são indicadores que bem demonstram o cuidado do governante com a qualidade de vida das pessoas. Também sabemos que o progresso e o desenvolvimento de um município englobam e dependem de outros fatores.

A cobertura da rua Plácido Gonçalves, ainda que sazonal, na quadra de fronte ao Centro Cultural Diolofau Brum, tem sido alvo dos críticos contumazes. Alegam altos custos da obra em prejuízo de outras necessidades.

A crítica, ainda que sem razão, é importante para o administrador, mais que isso, é um direito do cidadão.

 Este é o tempo e o momento para refletir; a necessidade faz a hora e são flagrantes os tempos rudes. Então, que a ordem seja:  refletir para mudar.

A reforma da Biblioteca e do Auditório do nosso Centro Cultural, as praças, as quadras, são obras necessárias para a cultura, para o esporte e o lazer, estes, garantidos pela Constituição, ao lado da moradia, saúde, como disse o professor Alex Santana, em uma de suas proveitosas conversas. Lembrava-nos o mestre que já não precisamos viajar até Santa Maria ou Porto Alegre para assistir aos bons espetáculos, a exemplo dos que aqui são promovidos por ocasião da Páscoa e do Natal.

 Sim, também penso que os custos financeiros se compensam com a bela decoração das ruas, com as peças teatrais, com o concerto dos Corais, com os shows musicais, sobretudo com a alegria das pessoas e com o brilho das luzes refletidas nos olhos das crianças.

De pronto, me enfileiro com os que aplaudem as obras alusivas ao “ NATAL ENCANTOS ” com a rua coberta, com a beleza e a magia dos seus arranjos natalinos, fazendo renascer a inspiração, a poesia e o Amor a JESUS. É Natal!

José Elpidio Santana

Acadêmico da ALAS-Academia de Artes e Letras Sepeense