Com indicação de Martha Medeiros, escritor sepeense será cronistas de GZH

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Prestes a lançar novo livro, Maurício Rosa recebeu uma importante notícia hoje pela manhã.

Até semana passada, diz o autor, o mesmo estava tentando, há quase um mês, espaço em outro jornal aqui da região, um “diário”, que não respondia seus e-mails. Então, pediu ajuda para um “escritor influente” intermediar a conversa, mas não aconteceu. Logo, resolveu fazer um teste: mandou e-mail para tal “diário” dizendo que tudo bem se não podiam divulgar a pré-venda de seu novo livro e caso cogitassem a ideia, que a descartassem, não queria mais. Maurício recebeu a seguinte mensagem: “tudo bem, Maurício, ideia descartada”.

Para negar ajuda, o jornal se manifestou.

Mas Maurício tinha uma grande carta na manga. Martha Medeiros estava lendo seu novo livro de crônicas (e-book – prova), que ele havia enviado a ela, ambos trocam mensagens desde 2018 – ela nunca tinha tempo para ler seus romances, só desejava sucesso, mas agora estavam no mesmo time – hoje, pela manhã, Maurício recebeu um e-mail seguida de uma ligação da assistente editorial da GZH, oferecendo uma experiência como colunista da GZH. Serão três meses.

“Foi uma sensação incrível, serão crônicas quinzenais que poderão ser lidas por assinantes na versão digital e física, mas é claro que eu vou avisar meus amigos de verdade que estão sempre comigo e até, com autorização da empresa, divulgar nas minhas redes sociais. Não vejam essa publicação como uma vaidade, mas eu dependo disso. Arte escondida não faz sentido, conquistas alheias, aos bons olhares, inspiram. Quem me conhece sabe que eu procuro ser o mais discreto possível nessas questões, só divulgo o necessário para que o pessoal jovem que está vindo, muito forte, saiba que, se correr atrás e ter paciência, as coisas acontecem. Uma medalha ou certificado não te faz exemplo, são as tuas atitudes”.

“Para fazermos a arte acontecer, é preciso caminharmos juntos e sermos verdadeiros. Ninguém é melhor do que ninguém. Eu sempre digo: somos porta-vozes dos que não podem ou não conseguem. Não podemos usar disso para autopromoção, como se dizer o mais vendido, o mais isso ou aquilo, entre outros. O que importa é: que diferença tu fazes na sociedade com teu livro, música… Eu recebi ajuda de quem nem precisava me ajudar e isso por si só já é uma lição.”

“Vou citar um nome aqui, Sofia Corrêa, Diretora Cultural na Fundação Afif – eu sou ótimo de memória – quando fui Patrono da Feira do Livro, em 2021, Martha me enviou os parabéns, Sofia disse: isso é ótimo, Maurício, uma escritora dessas não está trocando e-mails contigo em vão”. Beijo, querida profe, você tinha razão”.

A todas as minhas professoras de Língua Portuguesa e Literatura, obrigado. Analice, sempre no meu coração. A todos os escritores locais e da região que conheço, sigam firmes. Afastem-se dos urubus disfarçadas de terno e gravata. Não quero parecer arrogante, mas esse é só mais um passo que dou, eu ainda não cheguei onde quero, de fato.

Meu primeiro livro de crônicas será lançado mês que vem e está incrível. Interessados, basta contatar.

A primeira crônica na GZH sai na próxima sexta, 21. Inédita e podem ter certeza que material para essa coluna não faltará, pelo menos nos próximos três meses.Obrigado! Destacou Maurício Rosa.