OS SUPER CÉREBROS: Eduarda Falcão- Crônica

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Não é necessário profundas reflexões para perceber que uma mudança está ocorrendo no mundo contemporâneo. Crianças estão nascendo com capacidades cognitivas extraordinárias, engajando-se desde cedo em atividades complexas que desafiam as explicações da ciência atual.

O conceito de conhecimento inato não pode mais ser ignorado. Se essas crianças possuem um entendimento superior ao que estamos acostumados, de onde ele vem?

Platão perpetuou a doutrina do inatismo em seus diálogos, defendendo a ideia de que nascemos pré-programados com certos tipos de conhecimento, explicável pela reminiscência, a recordação do que a alma já viveu.

A Doutrina Espírita vai além, enfatizando que a vida terrena é apenas uma fase transitória com propósitos educacionais.

A cosmologia moderna explora novas possibilidades de vida no universo. Não seria ilógico concluir que os mundos são interdependentes, permitindo um intercâmbio de aprendizado entre diferentes realidades, como fazemos entre estudantes de diferentes países.

Dentro dessa perspectiva, seres de outros orbes podem estar reencarnando aqui para aprender e nos ensinar, num processo intenso de adaptação.

Assim como experimentamos o medo quando estamos longe de casa, esses seres enfrentam desafios ao habitarem corpos estranhos, com famílias e culturas diferentes das suas.

Eles se destacam por sua energia e percepção diferenciadas, muitas vezes demonstrando uma comunicação introspectiva, por vezes tímida, outras vezes com uma atividade intensa.

A ciência começará a compreender melhor esse fenômeno, mas para isso terá que abandonar preconceitos arraigados e abrir-se para uma compreensão mais profunda e verdadeira do que está ocorrendo.

Essa evolução não apenas desafia nossos paradigmas atuais, mas também oferece uma nova visão de como a vida e o conhecimento podem transcender as fronteiras que conhecemos.

À medida que exploramos essas possibilidades, podemos nos preparar para um futuro onde os “super cérebros” não sejam mais uma exceção, mas sim uma nova norma em nossa jornada evolutiva.

Eduarda Falcão.