Ataques políticos são gatilhos emocionais. Cuidado! Maurício Rosa
A maioria das pessoas não vai à procura de uma palavra vaga, de uma história sem base. Elas querem saber como faz para deitar e dormir tranquilo. Tu podes contar inúmeras histórias, fábulas e contos, mas nada tocará mais o coração das pessoas, do que a sinceridade de testemunhar uma luta. Algo tão doloroso que haverá choro, mas que, com o tempo, tu sentes a limpeza.
Cada ser humano possui uma batalha e esse é o seu propósito de vida. O problema é que as inúmeras “fugas” oferecidas atrapalham e enfraquecem a luta. Por isso, o teu exemplo é o teu testemunho. A tua dor é a lição.
Não deixem suas emoções serem dominadas por ações e palavras chulas. No futuro, aquele que tentou te derrubar, pode estar caído a ponto de não querer se levantar de tão pesada a consciência. Não somos juízes e devemos estender a mão, muitas pessoas esquecem que também possuem seus fardos.
O passado é um adversário invencível. Para todos nós. Tem gente que só pensa como éramos e não no que nos tornamos. Principalmente se foi para melhor. Afaste-se desse tipo de pessoa. Ande só se preciso, mas caminhe aliviado e acompanhado de pensamentos positivos, aqueles que tu decidiu ter depois que saiu fora de lugares, relações e tudo mais que intoxicava a tua vida.
Muita gente tem me perguntado sobre as eleições de domingo. E o que eu tenho a escrever começa com um relato: ontem eu vi dois adversários políticos, um deles é o que mais faz “baderna” na rede social, tomando uma cervejinha. Isso nos faz voltar no título do artigo. Sem nomes, apenas para mostrar como é o bastidor de algo que o povo assiste no cinema eleitoral ilusório. Reflitam sobre isso. Vale a pena a briga familiar?
Agora sim, meu recado.
Vote com consciência, naquele candidato com planejamento, ideias possíveis de realização e planos de governo compatíveis com a realidade do município. Atente às propostas femininas também, é muito importante. Não permita que as emoções dos candidatos, falando bobagens, influenciem na sua decisão. Pesquise, analise e questione. Brigas e xingamentos vão sempre existir e muita gente deixa isso tocar o coração e esquece do principal citado acima.
Nosso título eleitoral possui sangue e muita luta. Honre isso não vendendo seu voto, muito menos votando sem pensar direito. Eu já vi eleitores chegarem próximos as suas zonas eleitorais, pegarem um “santinho” qualquer no chão e dizer: “vai nesse mesmo”.
Não deixe vídeos antigos, postagens agressivas e até fofocas afetarem suas emoções. Isso, também, afeta sua decisão final e, muitas vezes, quem faz isso faz só por fazer e pior: é instruído a praticar.
Cuidado! Palavra vaga é palavra mal dita. Ou seja, não houve raciocínio. E quando as emoções são levadas a tal descontrole, devemos prestar mais atenção na pessoa que disse. Isso irá se repetir. Quem deseja gerir algo grande, como tomar decisões que irão influenciar a vida de milhares de pessoas, precisa antes fazer uma gestão emocional pessoal. Caso contrário, é quase cabresto e o alvo são aqueles menos instruídos, tomados pelo poder vil da ignorância, fáceis de influenciar. Aquele que de quatro em quatro anos abre o portão de casa, iludido pelo mesmo abraço e já nem mais oferece café porque não tem os mantimentos. Candidato bom tem propostas plausíveis, não faz promessas, mas sabe, na sua consciência, que há um propósito a cumprir, é instruído pelo seu conhecimento e não por outra pessoa, entre outros, que se eu ficar citando aqui, vamos longe.
Preste atenção nisso.
Temos o poder depositado em um valioso documento.
Façamos por merecer.