O LEGADO QUE O PAPA FRANCISCO DEIXOU- Joice Figueiredo- Crônica

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A primeira notícia da manhã do feriado de Tiradentes: Papa Francisco morreu.

Se despedindo do mundo na madrugada de segunda- feira (21), as 2h35min, aos 88 anos. Depois de ter cumprido 12 anos de papado na cidade do Vaticano. Batizado como Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires, em 1936, cresceu em uma família de imigrantes italianos. Nomeado arcebispo de Buenos Aires em 1998 e cardeal em 2001. Em 2013, ao ser eleito papa, escolheu o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, simbolizando seu desejo por uma Igreja simples e inclusiva.

 

Aquele que era conhecido pela sua abordagem humilde e que era próximo ao povo, que defendia a dignidade humana e os marginalizados. No seu olhar, se via um senhor de alma humilde, simples, de cuidado com os menos vistos pela sociedade. Ele que sempre deixou muito claro sua ideologia em relação ao acolhimento e bênção a todo tipo de sexualidade.

Francisco também falava que a vida é sagrada em todas as suas fases, sejam eles nas mais difíceis ou até nas mais felizes. Que mostrava sua proteção com os mais vulneráveis em todos os contextos sociais, mas principalmente aqueles em situação de pobreza.

 

O principal legado que ele nos deixa é a sua forma de compaixão não importando a classe social, raça, gênero ou idade. Daquele que transmitia uma determinada transparência em sua forma de pensar e em tratar as pessoas.. O que deu ainda mais significado a palavra união e amor, para entre as pessoas. Aquele que se mostrava próximo do povo, sem amostragem de interesses. Ele que buscou continuamente a paz entre as culturas e que valorizou cada uma delas, de norte a sul de cada país.

 

É pessoas como ele, que é preciso espelhar-se. Ser humano que tinha um olhar especial às minorias sociais. Que transformou as posições progressistas, idealizando um mundo mais justo e igualitário para a população em si. Que foi um papa fora do padrão da maioria já passado pelo pontificado, em que se recusou morar no palácio papal e quiz apenas um quarto isento de qualquer vaidade, que usava um par de sapatos simples e dispensou o anel de ouro que é destinado ao uso, por parte dos papas.

 

Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco) deixa o legado: “Para aprender a viver, todos nós devemos aprender a amar”. Que é preciso desenvolver a capacidade de ter empatia nos momentos sensíveis da vida e também com os sensibilizados. Se solidarizar com aqueles que muitas vezes são esquecidos pela maioria. Que é preciso cuidarmos uns dos outros e tentar manter sempre a vontade de servir. Que é o amor que nos humaniza interiormente e que nos transforma no melhor.