
Em reportagem do Diário de Santa Maria, segundo Humberto Palma, superintendente do Husm, a Turma do Ique, que é local de convivência e apoio, é um projeto de extensão apoiado pelo hospital. Ele explicou que, em 2020, saiu uma portaria da Ebserh dizendo que as refeições deveriam ser fornecidas para pacientes internados, acompanhantes de internados e algumas categorias de trabalhadores, além de alunos de determinada categoria, como os que fazem plantão.
– Os pacientes oncológicos e seus acompanhantes vinham recebendo essas refeições produzidas pelo Husm, mas, como a Turma do Ique não se encaixa nessa categoria de internação, desde 2020, a gente vem se adaptando progressivamente a essa norma. Assim, alunos que não são do internato do hospital não têm mais direito à refeição. Médicos, enfermeiros e profissionais do hospital também não. Em princípio, essa norma é para evitar, do ponto de vista do trabalhador, uma dupla remuneração, porque se você recebe vale-alimentação e a refeição no mesmo local, isso é uma ilegalidade. A lei determina que o hospital deve fornecer alimentação aos pacientes internados, não aos pacientes em ambulatório. Senão, nós teríamos de alimentar todos os pacientes que frequentam o hospital. Tem muitos pacientes que chegam pela manhã e ficam até a tarde para consultas e atendimentos em diversas especialidades – disse.
Por enquanto, está sendo aberta ainda uma exceção só para os pacientes de oncologia.
– Como a gente é sensibilizado por essa população atendida, nós optamos por manter a alimentação ainda para os pacientes, até que se encontre uma solução mais segura, porque é uma população muito especial, são imunossuprimidos, que fazem tratamento, e a gente precisa dar qualidade de alimentação para eles. Para esses pacientes, vamos manter esse procedimento, mas não vamos poder manter para os acompanhantes – afirmou.
Fonte: Diário de Santa Maria