Missa marca despedida das irmãs do Madre Júlia

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Depois de 86 anos de atuação e gerenciamento da Escola Madre Júlia em São Sepé, a Congregação das Irmãs de Notre Dame, teve a despedida das duas últimas irmãs que ainda residiam na escola.

As irmãs, Daniela e Madalena receberam uma homenagem especial na noite desta quarta-feira, 29 de março, bem como todas as irmãs da Congregação que pelo nosso município passaram.

No final da tarde aconteceu uma Missa em Ação de Graças na Igreja Matriz e após uma confraternização no Salão Paroquial.

A saída das religiosas não implica na continuidade da educação no Madre Júlia, que segue com a direção de leigos. 

A professora Déborah Brum continua como diretora do Maju. 

Na noite de hoje, professores, comunidade escolar, ex-alunos e representantes das paróquias ligadas a Igreja Nossa Senhora das Mercês, também estiveram presentes. 

Déborah Brum disse que é um desafio para os que ficam nessa nova missão. 

Agradeceu o empenho de todas as religiosas que nesses 86 passaram pelo Maju e deixaram a sua história e trabalho. 

A irmã Amélia Guerra segue como vice-diretora e virá uma vez por semana à São Sepé. 

” O importante é que o Madre Júlia segue firme e forte” disse a diretora Déborah Brum. 

Irmã Amélia Guerra, vice-diretora, disse que a saída das irmãs é uma realidade que a sociedade vive hoje. Destacou que a falta de vocação religiosa, tem sido o grande motivo de fechamento de muitas instituições da Congregação das Irmãs de Notre Dame. Falou do fechamento de escolas há alguns anos em Caçapava do Sul e da comunidade de religiosas em Pinhal Grande. 

Amélia Guerra disse que confia em Deus e que ele possa abençoar as jovens e jovens para seguirem a vocação religiosa. 

O padre Dalvino Dalmolin, disse que apesar do momento ser de confraternização e homenagens, é também de tristeza pela saída das irmãs do colégio. O padre também demonstrou a sua preocupação com a falta de religiosas e padres. 

Dalmolin agradeceu todas aquelas religiosas que fizeram um grande trabalho e lapidaram muitos jovens. ” As irmãs nesses 86 anos plantaram muitas sementes. Cabe agora a nós seguir essa missão” disse o padre Dalvino. 

Reportagem: Luís Garcia.