Polícia Civil de São Sepé desencadeou a “Operação NUDITAS” e cumpre 14 Mandados Judiciais

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*POLÍCIA CIVIL DESENCADEIA A “OPERAÇÃO NUDITAS”, NO COMBATE AOS CRIMES DE EXTORSÃO, COMETIDO ATRAVÉS DO VULGARMENTE CONHECIDO “GOLPE DO NUDES” E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA.*

Nesta quarta-feira (13/12), a Polícia Civil, através da DP/São Sepé desencadeou a “Operação NUDITAS”, a fim de combater os crimes de extorsão e associação criminosa na cidade de São Sepé.

Foram cumpridas 14 ordens judiciais, sendo 08 mandados de prisão preventiva e 06 mandados mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Charqueadas e no estado de Santa Catarina.

Dentre os 08 presos, 05 foram localizados no estado do Rio Grande do Sul (04 na cidade de Porto Alegre e 01 em Charqueadas) e 03 no estado de Santa Catarina (01 Florianópolis, 01 Joinville e 01 São Cristóvão).

Os homens presos possuem as idades de 23, 24, 27, 28 e 30 anos e as mulheres possuem as idades de 25, 30 e 44 anos.

Foram apreendidos telefones celulares utilizados para a prática dos golpes.

A investigação desenvolvida pela Seção de Investigação da Delegacia de Polícia de São Sepé, teve início no ano de 2021. A partir da ocorrência registrada pela vítima residente na cidade de São Sepé, a investigação apurou que a associação criminosa extorquia vítimas através do vulgarmente conhecido “Golpe do Nudes”, onde os criminosos se passavam por delegados de polícia, promotores de justiça e falsificavam documentos da PC e do IGP, como falsas perícias para coagir as vítimas a realizar pagamentos para que não fossem supostamente presos.

O referido golpe consistia, inicialmente, na criação de perfis falsos de garotas, que faziam amizades com homens, empresários, profissionais liberais, e que trocavam imagens nuas por WhatsApp. Posteriormente vinha ao caso o pai da suposta menor que exigia valores para não levar o caso à polícia e imprensa. Seguindo, vinham falsas autoridades para fazer acordos para não persecução penal, exigindo então valores que eram depositados em contas de familiares e de laranjas. Chegaram até simular um suicidio de uma menor e exigiam dinheiro para pagar funeral, em troca de não expor a vítima a polícia, imprensa e a sociedade.

A quadrilha movimentou mais de um milhão de reais em golpes no RS. Compraram carros de luxo, apartamentos em praias no RS e em SC.

Em um áudio interceptado foi possível flagrar o chefe da quadrilha treinando um outro criminoso sobre a forma de abordagem as vítimas.

Todos os presos possuem antecedentes policiais e serão recolhidos ao Sistema Prisional do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

A Operação foi coordenação pela Delegada Carla Dolores Castro de Almeida, titular da DP/São Sepé e contou com apoio de agentes policiais da 2ªDIN/DENARC RS, DEIC/SC, além dos agentes da 3ª DPRI (DEAM, DPICOI e SIPAC). ‎

Informações e imagens: Comunicação da Polícia Civil.