Realização profissional: Sérgio da Silva Almeida

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No último dia 5, em Cachoeira do Sul, o Profissional do Amanhã (PDA) possibilitou a 109 estudantes que acompanhassem, por um dia, a rotina de um profissional em seu local de trabalho para responderem “sim” ou “não” à carreira profissional pretendida. Além dessa edição ter sido a maior da história, um acontecimento completou minha alegria: a participação do meu filho caçula José Henrique, que estuda no 2º ano do ensino médio do Senac, em Caxias do Sul (na foto, eu e meu filho ao lado de Patrícia Maier de Oliveira, pedagoga e coordenadora do ensino médio do Senac, no momento da entrega do certificado de participação do PDA 2023 à instituição). José se inscreveu para fazer o “teste-drive” em gastronomia pela manhã e à tarde em empreendedorismo.

Em linhas gerais, o PDA procura mostrar ao jovem que a escolha da profissão tem tudo a ver com a realização profissional.

E que uma pessoa realizada trabalha com um nível de motivação maior do que a que trabalha apenas pelo dinheiro, o que faz com que acabe tornando-se referência na profissão.

Desventuradamente, vivemos em uma cultura saturada de falsos ensinamentos sobre o significado de ser bem-sucedido. E desde criança aprendemos que ser sucesso é possuir dinheiro e bens.

Assim, corremos o risco de, ao entrarmos no mercado de trabalho, estabelecermos a busca por riquezas materiais como o sentido da vida, como se sucesso fosse sinônimo de reter e possuir.

Quando olho para as decisões mais tolas que já tomei, vejo que na maioria das vezes coloquei o dinheiro na frente da realização.

Esse é o principal motivo pelo qual idealizei o PDA: para oportunizar ao jovem, ao escolher uma profissão que gosta, a sonhar, projetar, acreditar e criar as melhores expectativas. Como gosto de dizer:

“O trabalho sem um sentimento particular de realização só não é escravidão porque a pessoa é paga por ele”.